Brasil x EUA: Como a cannabis medicinal é regulamentada em cada um dos países?

Brasil x EUA: Como a cannabis medicinal é regulamentada em cada um dos países?

Imagine que você está em dois países diferentes e precisa de um medicamento natural que promete aliviar dores ou ansiedade: a cannabis medicinal. No Brasil e nos Estados Unidos, o caminho para conseguir esse tratamento é completamente diferente, quase como duas estradas que levam a destinos opostos.

Nos Estados Unidos, cada estado parece ter suas próprias regras, e o acesso é mais livre, mas sem tanta supervisão médica. Já no Brasil, a cannabis medicinal é tratada com o mesmo rigor que um remédio tradicional, exigindo aprovação de médicos e órgãos reguladores.

Mas por que essas diferenças existem? E o que isso significa para quem precisa do tratamento?

Vamos explorar como Brasil e EUA lidam com a cannabis medicinal e entender como essas abordagens refletem culturas, legislações e visões tão distintas sobre saúde.

A Estrada Livre dos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, o acesso à cannabis medicinal é muito mais flexível, mas também menos centralizado. Imagine uma grande feira onde cada barraca tem suas próprias regras: é assim que funciona a regulamentação por lá.

Embora a cannabis seja considerada uma substância de “Tabela I” pelo governo federal (sem uso médico aceito), cada estado tem liberdade para criar suas próprias políticas. Isso significa que, em muitos estados, é fácil obter produtos à base de cannabis, mas os médicos não prescrevem no sentido tradicional. Eles fazem recomendações, deixando nas mãos do paciente a escolha e o controle sobre o uso.

Essa abordagem fragmentada dá mais liberdade, mas também significa menos supervisão médica e padronização no tratamento.

O Caminho Controlado do Brasil

No Brasil, a história é bem diferente. Aqui, a cannabis medicinal segue um rigor quase cirúrgico. Desde 2019, a ANVISA permite que médicos prescrevam produtos à base de cannabis para condições específicas, como epilepsia e dores crônicas.

Pense nisso como um trilho de trem: há um caminho definido que precisa ser seguido, com médicos e reguladores no controle. Os pacientes só conseguem acesso a produtos de CBD com uma prescrição e dentro de regras bem estabelecidas.

Essa centralização garante mais segurança, mas também pode tornar o processo mais burocrático e caro.

O Que Está por Trás Dessas Diferenças?

As diferenças refletem mais do que leis: elas mostram como cada país vê a cannabis medicinal. Nos Estados Unidos, a visão é mais liberal e fragmentada, com foco na liberdade individual. No Brasil, o enfoque está no controle médico e na supervisão, tratando a cannabis como qualquer outro medicamento.

Enquanto a FDA (órgão regulador americano) ainda hesita em reconhecer oficialmente os benefícios da cannabis, a ANVISA já abraçou a ideia de que médicos devem liderar esse tipo de tratamento, alinhando-o aos padrões de medicamentos tradicionais.

Apesar de seus caminhos distintos, Brasil e EUA estão ajudando a moldar a percepção global sobre a cannabis medicinal. Seja pela liberdade americana ou pelo controle brasileiro, ambos estão contribuindo para desmistificar a planta e colocá-la como uma opção viável de tratamento.

Para quem precisa desse tipo de cuidado, entender essas diferenças pode fazer toda a diferença ao buscar o melhor suporte para sua saúde.

O que achou deste post? deixe seu comentário
Ricardo CBD Brasil

Ricardo Guimarães é treinador de voleibol e administrador de empresas, superou desafios de saúde e encontrou alívio nas propriedades medicinais da cannabis.

Atualmente, reside na Califórnia, onde tem acesso a tratamentos à base de cannabis que melhoram sua qualidade de vida.

Sua experiência pessoal o motivou a ser um defensor dos benefícios terapêuticos da planta, compartilhando seu conhecimento com outros em busca de alívio e bem-estar.

Veja também

Rolar para cima
CBD logo do site
Anvisa logo

A CBD Brasil está profundamente comprometida com o bem-estar de seus pacientes. Nossa empresa é fundamentada nos princípios de transparência e integridade, e estamos constantemente nos adaptando para estar em conformidade com as regulamentações sanitárias brasileiras.

Nosso compromisso inclui a adesão rigorosa às normativas estabelecidas pela ANVISA, bem como às exigências da Portaria 344/1998 do Ministério da Saúde e das Resoluções da Diretoria Colegiada – RDC 96/2008, RDC 327/2019 e RDC 660/2022.

Esta abordagem nos permite fornecer produtos seguros e eficazes, garantindo a máxima segurança e confiança para nossos pacientes e consumidores.